Como as temperaturas aumentam sazonalmente e o clima de verão persiste por períodos mais longos a cada ano, o estresse por calor afeta mais o gado leiteiro durante a lactação. Continuamos a acumular evidências de que o estresse térmico no período seco é prejudicial para a vaca e programa uma trajetória de produtividade e saúde mais baixa na lactação seguinte. No entanto, ainda há dúvidas sobre a duração do estresse térmico que afeta negativamente a vaca e se os animais sem um período “seco” – ou seja, as novilhas de primeira cria – sofrem os efeitos negativos do estresse térmico.
Em um estudo recente, expusemos as vacas ao estresse térmico ou ao resfriamento desde o início da seca e, na metade do período seco, trocamos metade de cada grupo para o tratamento alternativo. Assim, tivemos quatro grupos de vacas no final do período seco: vacas resfriadas ou estressadas pelo calor durante todo o período seco, um grupo que foi resfriado inicialmente e depois estressado pelo calor durante a fase de aproximação e um grupo que foi estressado pelo calor no período distante e depois resfriado como vacas de aproximação. Como esperado, o estresse térmico no final da gestação fez com que as vacas fossem menos produtivas do que aquelas que foram resfriadas durante todo o período seco. Curiosamente, os dois grupos de vacas “trocadas” responderam da mesma forma que as que sofreram estresse térmico durante todo o período seco e produziram menos leite do que as vacas resfriadas na lactação subsequente. Esses resultados sugerem que qualquer estresse térmico no final da gestação, mesmo que seja por apenas três semanas, causará reduções drásticas na produtividade na lactação seguinte.
Leia o artigo completo na segunda edição da revista do mês de Julho.
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